CAMPANHA CONTRA INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS REALIZA MAIS DE MIL EXAMES

Categoria: SAÚDE
Publicado em: 17/12/2020 10:20:43

A campanha “Fique Sabendo”, promovida pela Secretaria de Saúde de Guará entre os dias 30 de novembro e 9 de dezembro, realizou mais de mil testes para identificar Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Foram feitos 264 exames de HIV, 260 de sífilis, 264 de Hepatite B e outros 248 de Hepatite C. No total, foram 1.036 testes realizados.

Do total de testes de HIV – que identificam a Aids - realizados durante a campanha, 86 foram em homens e 178 em mulheres. Outros números da campanha chamam atenção: 29% dos homens que procuraram o Posto Central fizeram o teste de HIV pela primeira vez, assim como 22% das mulheres.

A campanha intensificou um trabalho que o município realiza durante todo o ano, voltado à prevenção das IST. É um teste rápido, que fica pronto em poucos minutos. É retirada uma gota de sangue através de uma picada indolor no dedo. Embora a campanha tenha terminado, o morador de Guará pode se submeter ao teste quando quiser. Basta procurar diretamente a enfermeira Luciana Chimionato no Posto Central, próximo à Santa Casa, e agendar o teste.

Enfermeira responsável pelo programa IST-Aids em Guará, Luciana Chimionato afirma que a Aids não tem cura, mas tem tratamento. Segundo ela, fazer o diagnóstico e tratar os portadores dessas doenças é uma forma efetiva de melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas e quebrar a cadeia de transmissão.

“O vírus pode ser adquirido ou transmitido através de relação sexual desprotegida, ou por meio do contato com mucosas ou áreas feridas do corpo, além do compartilhamento de seringas e agulhas. A transmissão pode ocorrer também durante a gestação, de mãe para filho, se não houver diagnóstico na gestante”, diz a enfermeira.

Luciana lembra que nem toda pessoa que se infecta pelo HIV tem Aids. A Aids é o estágio mais avançado da infecção pelo HIV e surge quando o organismo apresenta baixa imunidade, facilitando o aparecimento de outras infecções oportunistas.

“Por isso é importante que haja o diagnóstico precoce”, alerta ela. “Isso evita que o paciente tenha a Aids propriamente dita. Com o tratamento correto, o portador não tem a cura, mas pode ter a carga viral indetectável, que é quando existe um risco insignificante de transmitir o vírus, mesmo sendo portador.”