PADRE EDSON: ‘GUARÁ É UMA CIDADE MUITO BOA PARA EVANGELIZAR’

Categoria: ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
Publicado em: 30/03/2021 10:30:57

O atual pároco de Guará chama-se Edson Francisco dos Santos, tem 54 anos, nasceu em Nuporanga, cresceu em Orlândia, é nono dos onze filhos de uma família católica e diz ter “sentido o chamado” durante um encontro vocacional do qual participou ainda na juventude.

Até vir para Guará, há dois anos, padre Edson percorreu longa trajetória de formação católica, consolidação religiosa e evangelização. Em Franca, estudou Filosofia no Seminário Agostiniano e, em Roma, Teologia na Faculdade Gregoriana. Integrou missões na Hungria e em Camarões.

Ordenou-se diácono em Orlândia, atuou em um dos bairros mais afastados em Franca e retornou a Roma, onde foi capelão no hospital San Felipe Neri. Saiu para itinerância no norte da Itália e, em seguida, permaneceu dez anos em países escandinavos.

Na Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suécia, deparou-se com ambientes muito frios, hábitos bastante diferentes de se comer e se vestir e, sobretudo, uma população majoritariamente calvinista e luterana. “Foi uma experiência muita rica, de vida, de formação, que me ajudou a amadurecer a fé e a entender a força de evangelização da Igreja”, ele conta.

Padre Edson diz ter tirado muitas lições da passagem pelo Velho Continente. “No Brasil, somos privilegiados. Aqui temos abertura de pensamento. Na Europa, não. Lá predomina o laicismo, onde Deus é dinheiro e poder, o que leva à perda da fé”, diz ele, que, ao retornar ao País, atuou por sete anos na cidade de Aramina.

Ele vê Guará como “um desafio novo, como sempre: um novo povo, novas realidades. Até conhecer o povo vai tempo. No entanto, é uma cidade muito boa para evangelizar, um povo que escuta, que participa, que responde muito bem, um povo que não está vacinado contra a Igreja. É um povo acolhedor; me senti acolhido em Guará”, prossegue padre Edson.

Sobre os padroeiros da cidade, padre Edson diz ter se sentido “em casa” por ser devoto de Santo Antônio e se sentido “muito próximo” de São Sebastião, “um santo guerreiro, corajoso”, segundo ele. “Por isso me senti próximo de São Sebastião: sou de falar direto, não sou de ficar lambendo não”. De qualquer forma, lembra o pároco, “santos nós não idolatramos; veneramos. Temos de viver uma vida íntegra e tê-los como modelo”.

O “estilo direto” se reflete no comportamento do dia a dia. “Gosto de viver a vida com discernimento, de estar com as pessoas, nas casas delas. Gosto de estar no meio do povo e viver de acordo com que Deus me permite”, ressalta.