NA CELAN, ALUNOS TÊM AULA A CÉU ABERTO SOBRE A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA

Categoria: ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
Publicado em: 28/03/2022 16:31:07

A importância da água para nós e todo o planeta. Qual é a relação da água com as florestas e os animais. Como usar a água de maneira racional. Centenas de alunos do ensino fundamental de Guará tiveram a oportunidade de aprender esses e outros conceitos durante visitas monitoradas à sede da Central Elétrica Anhanguera (Celan), que opera uma PCH (Pequena Central Hidrelétrica) no Rio Sapucaí, entre os municípios de Guará e São Joaquim da Barra.

Da quarta-feira passada até esta segunda-feira, dia 28, estudantes dos colégios Evolução, Nehif Antônio, Adelaide Garnica, Latifa Salomão, Urbano de Andrade Junqueira e Coraci Mendes Campos tiveram uma aula sobre meio ambiente na Celan, em uma iniciativa com apoio da prefeitura de Guará, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Socioeconômico e Meio Ambiente/Agenda 21 e Secretaria da Educação.

Na companhia de professores, os grupos de alunos percorreram as instalações da PCH – em operação desde 2010 – e ouviram as explicações do biólogo Gideão Ramos, que de uma forma interativa explicou a todos a relação entre a água e as matas, os nomes populares e científicos das espécies, a classificação das árvores e como cada uma se comporta em seu habitat.

Os alunos viram as câmeras que monitoram o trânsito de animais pela mata – capivaras, onças pardas, jaguatiricas, mouriscos. Conheceram a diferença entre um espinho e um acúleo – como os que recobrem o tronco de uma paineira. Ouviram como se dá a evapotranspiração, através da qual as árvores devolvem parte da água que retiram do solo.

A criançada conheceu o viveiro onde a Celan produz mudas nativas, exóticas, ornamentais e de arborização urbana. Passou ao lado da Subestação, que alimenta a rede de transmissão com 22 megawatts de energia, que é o potencial produtivo da Celan, suficiente para abastecer uma cidade de 50 mil habitantes.

Conheceram a Escada de Peixes, construída para o trânsito de animais aquáticos entre a montante e a jusante da hidrelétrica. Vislumbraram, de uma distância segura, o vertedouro e a barragem, que represa milhões de litros cúbicos do Sapucaí para produção de energia. E, ao final do passeio, durante um minuto de silêncio absoluto, com os olhos fechados, ouviram e tentaram identificar os sons da mata.

Entre a molecada, naquele momento, não se ouviu um pio – a não ser aqueles oriundos de árvores pioneiras que se erguem a 20/30 do solo em busca do sol, em contraste com o canto do canário-da-terra que recepcionou a todos no início da caminhada.